Considerando que as vacinas COVID-19 não puderam ser testadas em todos os grupos e faixa etária das pessoas, pode haver algumas precauções ou contraindicações temporárias até que se obtenha maiores informações com a vacinação em um maior contingente de pessoas.
Entretanto, entende-se como contraindicações prováveis:
- Pessoas menores de 18 anos de idade;
- Gestantes e Puérperas;
- Pessoas que já apresentaram uma reação anafilática confirmada a uma dose anterior de uma vacina Covid-19;
- Pessoas que apresentaram uma reação anafilática confirmada a qualquer componentes da(s) vacina(s).
- Conforme os protocolos, após a vacinação, podem apresentar alguns efeitos colaterais leves como: dor no local da injeção, fadiga, cefaleia e febre baixa.
- A vacinação pode perdurar o ano inteiro. Logo, as medidas de prevenção e cuidados da pandemia seguem com a mesmas determinações, a fim de evitar a propagação do vírus entre os pinhãoenses e o aumento da vítimas fatais.
- Reiteramos que qualquer dos sintomas característicos da Covid-19 apresentados, as pessoas podem dirigir-se a unidade Sentinela, a qual está disponível e equipada para atendê-los e encontra-se localizada no ESF Mazurechen.
O Estado utilizará as vacinas aprovadas pela Anvisa e disponibilizadas pelo Ministério da Saúde. Até agora, a agência autorizou o uso de dois imunizantes: a Coronavac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, e a vacina de Oxford/AstraZeneca, feita em convênio com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Para esta primeira etapa de vacinação, o Ministério da Saúde encaminhou 6 milhões de doses da Coronavac aos estados, sendo que o Paraná recebeu 265.600 doses, em frascos de monodose, ou seja, 5% do total. Metade deste lote foi distribuída aos 399 municípios, que já iniciaram a vacinação. A outra parte ficará armazenada no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), para serem enviadas em três semanas, quando será aplicada a segunda dose da vacina. Possivelmente, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) receberá 2 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca. Deste total, o Estado deve receber 5%, ou 100 mil doses, que serão aplicadas seguindo os grupos prioritários.
Baseada nestas premissas a campanha de Vacinação Contra a Covid-10 foi desenvolvida em duas fases:
Fase 1 – Campanha de informação sobre o processo de produção e aprovação de uma vacina, com vistas a dar segurança à população em relação a eficácia do(s) imunizante(s) que o país vier a utilizar, bem como da sua capacidade operacional de distribuição.
Fase 2 – Campanha de informação sobre a importância da vacinação, públicos prioritários e demais, dosagens, locais etc. Prevista para iniciar assim que tenhamos a definição das vacinas. Público-alvo x objetivos de comunicação População geral – manter a população informada sobre a importância e segurança da vacinação, mesmo antes da vacina começar a ser ofertada. Esclarecer 57 sobre o fortalecimento da vigilância dos EAPV, a fim de manter a tranquilidade no processo.
As vacinas (Oxford/AstraZeneca E Coronavac) tem efeitos colaterais ou traz algum risco?
Tanto nos testes clínicos, como entre os primeiros vacinados, não foram apresentadas ocorrências graves relacionadas à vacina. É importante lembrar que os estudos foram analisados pela Anvisa e acompanhados por outras agências mundiais de vigilância sanitária, que estão atentas a qualquer incidente. Em uma situação emergencial como a atual pandemia, que já contaminou mais de 96 milhões e matou 2 milhões de pessoas em todo o mundo, as vacinas estão sendo desenvolvidas de forma acelerada, usando novas tecnologias de produção. Além disso, como elas serão administradas em milhões de indivíduos, é de se esperar a ocorrência de notificações de eventos adversos pós-vacinação (EAPV). Essas situações deverão ser notificadas compulsoriamente pelos profissionais da saúde.
Precauções
Em geral, como com todas as vacinas, diante de doenças agudas febris moderadas ou graves, recomenda-se o adiamento da vacinação até a resolução do quadro com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença.
❖ Não há evidências, até o momento, de qualquer preocupação de segurança na vacinação de indivíduos com história anterior de infecção ou com anticorpo detectável pelo SARS-COV-2.
❖ É improvável que a vacinação de indivíduos infectados (em período de incubação) ou assintomáticos tenha um efeito prejudicial sobre a doença. Entretanto, recomenda-se o adiamento da vacinação nas pessoas com quadro sugestivo de infecção em atividade para se evitar confusão com outros diagnósticos diferenciais. Como a piora clínica pode ocorrer até duas semanas após a infecção, idealmente a vacinação deve ser adiada até a recuperação clínica total e pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir da primeira amostra de PCR positiva em pessoas assintomáticas.